
ALBÂNIA
Quer queiramos quer não, criamos sempre uma expectativa daquilo que vamos visitar. A Albânia era então, na nossa cabeça, um país muito bonito, ainda por descobrir, super virgem, muito barato.
Era Julho, e esqueçam isso…A Albânia já foi descoberta pelos turistas. A nossa primeira paragem foi Ksamil e foi dos sítios mais inundados de gente que vimos nesta viagem. Se te conseguires focar apenas na água, sem dúvida que é um lugar lindíssimo, mas a quantidade de gente, bares, música, faz lembrar Benidorme nos seus tempos áureos. Tentamos encontrar um sítio para parar a Pingu e não conseguimos, tal era a quantidade de carros por todo o lado, por isso tivemos que recorrer a um parque de campismo. Ficamos tristes ao perceber o potencial que aquela zona tem e ninguém consegue fazer nada daquilo. Água de um azul turquesa gritante, areais pequenos mas bonitos, mas depois tudo muito feio e mal organizado. O nosso parque de campismo era terrorífico, a única coisa de bom era a localização, mesmo junto à agua com uma vista fantástica. Pagamos 15 eur, mas segundo o rapaz era por ser para nós, porque os outros estariam a pagar 20 eur. Aí começamos a perceber como funcionam os albaneses, são negociantes natos, que te dão com uma mão e te tiram com outra. El Dourado era o nome do campismo, valeu-nos a satisfação de que nenhum dos outros era melhor nem mais barato do que aquele. Não conseguimos passar mais do que uma noite ali pois não fazia o nosso estilo, completamente apinhado de gente e uma confusão tal que não se conseguia desfrutar de nada.


Decidimos então seguir caminho na tentativa de encontrar algo mais calmo. Uma seguidora enviou-nos uma mensagem com o roteiro que fez e mais uma vez decidimos acatar o conselho. Chegamos então a Bosh Beach, uma praia com um areal enorme, muita gente também, muitos bares, restaurantes, mas ao fundo havia uma zona mais calma onde estariam os autocaravanistas. Brutal, imensas carrinhas estacionadas na areia, um ambiente super tranquilo, uma praia quase deserta…ficamos por ali. Como sabem, a Albânia não pertence à União Europeia por isso não tínhamos Internet, mas como é habitual, vamos a um café próximo beber uma cerveja, sacamos a password da Internet e depois quando precisamos acercamo-nos de lá! Fácil! Neste spot tivemos uma situação engraçada, a determinada altura estávamos na praia e começamos a ser rodeados por porcos …de onde é que apareceram? Não fazemos ideia!



Ali próximo existe uma pequena vila no cimo da montanha, chamada Queparo. O caminho é um pouco íngreme, as estradas não são as melhores, mas no final valeu imenso a pena. Uma aldeia com uma vista maravilhosa para o mar, ao fundo o céu com umas cores lindas, ruelas estreitas, as pessoas sentadas na rua a conversar, as casas por acabar, outras muito velhas, mesmo a cair, mas assim é a Albânia.
Queríamos fazer uma paragem nas praias de Himare, mas quando lá chegamos perdemos a vontade. Era tanta gente, tanta gente, que seguimos para a próxima paragem: Gjipe beach. Apelidada de “praia mais bonita da Albânia”, aparece em todos os postais, outdoors, por isso não podíamos deixar passar. Deixamos a Pingu num descampado, apareceu do meio do mato um rapaz de mão estendida a pedir 2 eur de parque. What? Pagar para estacionar no meio do nada? Fazer o quê? Ok! Tínhamos ainda 20 min de caminhada por uma estrada em terra batida, cheia de pedras, onde só passavam jipes. Tendo em conta o caminho e o tempo para lá chegar, achávamos que a praia seria algo mais “tranquilo”…Qual quê? Mais uma praia carregada de gente, sombrinhas, bares, etc. O caminho até à praia é mais bonito do que a própria praia, mas obviamente que merece a visita. Na volta fomos presenteados por um grupo de golfinhos que decidiram aparecer para fazer o seu show. Que momento maravilhoso!

Queparo

Queparo

Gjipe beach

Gjipe beach
Na Albânia não foi tão fácil parar e pernoitar como na Grécia, primeiro porque não nos sentíamos tão seguros, depois porque a malta acercava-se sempre para pedir dinheiro, e o spot seguinte não foi excepção: Palase Beach. Chegamos ainda cedo, estacionamos mesmo junto ao areal, uma praia super sossegada, tinha algumas autocaravanas por perto, pareceu-nos perfeito. Montamos o nosso estaminé, toldo, cadeiras, mesa, e ao cair da noite começamos a fazer o jantar e ouvimos alguém chamar. Quem era? Dois albaneses a cobrar dinheiro pela pernoita. A serio? Na praia? Mas aquilo nem sequer estava sinalizado como parque de estacionamento, eram apenas um descampado, em areia. A justificação é que tinham sido eles a fazer os acessos para ali, a alisar o terreno e por isso o terreno era deles. O que fazer aquela hora da noite com tudo montado? Desmontar e procurar outro lugar? Fora de questão. Essa é a jogada deles! Negociamos, em vez de pagarmos os 5 eur que eles nos pediam, acabamos por pagar 3 eur. O spot era realmente fixe, e numa situação normal teríamos ficado mais uma noite, mas ficamos tão chateados com aquilo, que no dia seguinte decidimos seguir caminho.


Lembram-se dos amigos que conhecemos em Milos? Vieram ter connosco e seguimos para o Lago Shkodra. Ficamos encantados com as fotografias que vimos de um camping junto ao lago, que tínhamos que lá ir. Bem, aquilo é realmente bonito, diferente de tudo o que tínhamos visto até aqui na Albânia. Um camping todo em relva, muito limpo, muito organizado, com um restaurante a uma esplanada junto ao lago. Incrível! Decidimos ficar por ali duas noites, no Lake Shkodra Resort. Ali experimentamos comida albanesa, enchemos uma mesa com diversos pratos, vinho, sobremesas, café e não chegou a 7 eur por pessoa. Era tudo tão barato naquele restaurante que decidimos fazer lá todas as refeições.



MONTENEGRO
O Lago Shkodra fica na fronteira da Albânia com Montenegro, o caminho junto ao lago até Montenegro é absolutamente deslumbrante!
Na fronteira tivemos um percalço pois o nosso seguro não é valido nos países fora da União Europeia, e tivemos que pagar 15 eur por um seguro válido por 15 dias. Na Albânia ninguém nos pediu a carta verde, mas aqui não escapamos!
Na chegada a Montenegro, percebemos perfeitamente que estamos a entrar noutro país pois a vegetação e o tipo de casas é completamente diferente. Na Albânia faz-se quilómetros e quilómetros em que não se vê uma casa acabada e pintada e a vegetação é muito pobre, em Montenegro isso muda radicalmente. As casas são muito bonitas e cuidadas e a vegetação é muito verde!
Seguimos para conhecer mais um pouco daquele país pequeno mas que nos suscitava tanta curiosidade.
Sveti Stefan, é uma pequena ilhota que possui um resort, que faz as delicias de quem a vê ali na costa adriática. No caminho paramos algumas vezes para fotografá-la de cima e não resistimos a descer e dar um mergulho na praia de Sveti Stefan. Continuamos e fomos dormir junto à famosa baía de Kotor. Encontramos no Park4night um spot mesmo junto à agua, brutal! Eram 8h da manhã e estávamos todos dentro de água. O caminho circundante da baía é lindíssimo, e não podíamos deixar de visitar a cidade antiga, dentro de muralhas. Uma cidade, muito bonita, com um mercado maravilhoso. Kotor, é paragem obrigatória, assim como Perast. Perast é uma cidade velha na baía de Kotor, e tem uma vista maravilhosa para duas ilhotas: São Jorge e Nossa Senhora das Pedras. Pediram-nos 30 eur para pôr a Pingu no parque de estacionamento, por isso tivemos que a deixar mais longe e caminhar até à vila. A vila é muito pequena, mas a vista para a baía e para aquelas ilhas vale bem a paragem. Perdemo-nos por aquelas ruelas e sentamo-nos numa esplanada a beber uma cerveja. Que bonito!
Todo o percurso junto à baía de Kotor é deslumbrante, apetece parar constantemente para tirar fotografias.

Sveti Stefan

baía de Kotor

Cidade antiga - Kotor

Perast
CROÁCIA
A nossa passagem pela Croácia foi curta, visitamos apenas Dubrovnik, porque tínhamos o tempo bastante contado mas acima de tudo porque estava tanta gente que não nos conseguíamos mexer (final de Julho)! O plano inicial incluía fazer mais da costa croata, parques naturais e uma ilha, mas foi realmente o país mais caótico que visitamos e acabamos por mudar os planos.
Ir com a Pingu para o centro de Dubrovnik estava fora de questão, então arranjamos a solução perfeita: parque de estacionamento do hospital (http://park4night.com/lieu/96541/Large), 5 Kunas por 3h e apanhamos um bus para o centro por 15 kunas (2 eur) por pessoa. Andar por Dubrovnik foi incrível e ao mesmo tempo “chato”, pois sentimos que tudo à nossa volta era brutal mas estava tanta gente que foi saturante. Ainda assim é obrigatório visitar a cidade velha dentro de muralhas, muito bonito!
Tentamos ir a Split, mas a confusão continuava, demos duas voltas para arranjar estacionamento para a Pingu e desistimos.
Siga para o Parque Nacional dos Lagos Plitvice. Estávamos ainda a uns bons 5 km da entrada e já havia fila para os parques de estacionamento. Não fomos feitos para esperar em filas, para confusões, gostamos de coisas mais relaxadas, portanto seguimos caminho, com muita pena de não termos visto tudo o que queríamos na Croácia, mas havemos de voltar noutra altura do ano.
O melhor da nossa passagem pela Croácia foi este spot que descobrimos perto de Zagreb, um parque enorme com pista para bicicletas, trilhos para caminhadas, um lago onde era permitido mergulhar, tinha cafés, wc e pagava-se 75 kunas – 10 euros, bilhete de entrada, e podíamos estar o tempo que quiséssemos.
Link Spot – http://park4night.com/lieu/35056/


BÓSNIA
Quando dissemos que queríamos visitar a Bósnia, chamaram-nos loucos, porque a malta acha que lá anda tudo aos tiros, que as pessoas são muito sofridas pela guerra…esqueçam! Não sentimos nada disso, um país lindíssimo, super seguro, com uma beleza natural maravilhosa, as pessoas super simpáticas e hospitaleiras.
Começamos por visitar a famosa Kravica Waterfall, um pouco turística, mas nada como na Croácia. Consegue-se estacionar tranquilamente no parque, é grátis, apenas cobram bilhete de entrada, 5 eur por pessoa. (pode-se inclusive pagar em kunas, euros ou marcos.) Adoramos! Há uma série de cascatas com 25 metros, com águas em tons esverdeados, é um parque pequeno mas muito bonito, achamos que vale bem a pena a visita.


Pelo que vimos na Bósnia, era perfeitamente tranquilo fazer campismo selvagem, mas como queríamos visitar Mostar (uma das cidades mais turísticas), precisávamos de um sítio onde deixar a Pingu, por isso decidimos ir para um campismo. Procuramos então um que tínhamos visto imagens numa página de vanlife, super giro, mesmo junto ao rio: Autocamp Blagaj (http://park4night.com/lieu/24087/Small). Um campismo super familiar, pessoas super simpáticas que fizeram toda a diferença na nossa estadia na Bósnia. Receberam-nos com comida, bebida, completamente grátis. Depois quisemos experimentar a comida típica bósnia no restaurante deles, tudo delicioso, e voltaram a oferecer-nos as bebidas. Isto não é incrível? De manhã fomos ao bar comprar pão e não nos cobraram o pão, sempre com um sorriso no rosto, super prestáveis… que pessoas maravilhosas!


Fomos visitar a pequena vila de Blagaj de bicicleta, fica a uns 2km do parque. Esta vila plantada junto ao rio, tem imensas lojas de souvenirs e restaurantes. A vila é conhecida pelo seu mosteiro e pela sua caverna, onde é possível entrar de barco. A cor da água incrivelmente turquesa, juntamente com aquelas quedas de água e aquele edifício, fazem uma combinação simplesmente brutal.



Do parque de campismo para Mostar, eram 12 km, por isso pedimos um táxi (amigo dos donos do parque), cobrou-nos 15 eur ida e volta, e combinou connosco hora de regresso. Deixou-nos mesmo junto à rua principal e depois apanhou-nos lá, pois o nosso restaurante era ali ao lado. Foi sem dúvida a melhor escolha, pois teria sido caótico levar a Pingu para Mostar.
Mostar é uma cidade famosa pela sua ponte velha, Stari Most, sobre o rio Neretva, situada na parte velha da cidade, que foi reconstruída em 2004 após a sua destruição em 1993, devido à Guerra da Bósnia. A ponte velha e o centro histórico de Mostar foram classificados como Património Mundial da UNESCO em 2005. A cidade é muito bonita, com ruelas cheias de lojas de souvenirs, mas tudo tem alusão à guerra “Don’t forget 93”. Passeando pela cidade, ficamos com o coração apertado ao ver os edifícios com marcas de balas. Para finalizar esta visita, jantamos no Restaurante Sadrvan, de comida típica bósnia, uma autentica maravilha, recomendamos.



Dali decidimos ir em direcção à capital, e a maior cidade da Bósnia, Sarajevo. A estrada de Mostar para Sarajevo é das mais bonitas que percorremos. Chegamos à praça dos pombos, Pigeon Square, sentamo-nos e pedimos duas cervejas, e disseram-nos que não vendiam álcool. Ficamos ali a apreciar a vida da cidade e por ser uma cidade tão histórica e uma vez que não tínhamos feito trabalho de casa, decidimos ir ao posto de turismo pedir ajuda. Tinham então a melhor solução para nós: às 18h partiria uma tour grátis pela cidade, com guia. Foi espectacular conhecer a cidade e ao mesmo tempo ouvir todas aquelas histórias ligadas à guerra de 93. Saber o que ali aconteceu, fez-nos ver a cidade de uma forma completamente diferente.
Existe um ponto que divide a cidade em dois: Este e Oeste. O Este mais ligado ao império otomano, Turquia, onde apenas existem restaurante típicos. O Oeste ao império austro húngaro, ou seja, mais europeu, e aí já se pode beber álcool, existem pizzarias, etc.
Pontos a visitar:
✔️Baščaršija – centro histórico.
✔️Pigeon square.
✔️Fontanário, no centro da Pigeon square.
✔️Mesquita Baščaršija.
✔️Bursa Bezistan – Bazar.
✔️Mesquita Gazi-Husrevbey.
✔️Museum of Crimes Against Humanity and Genocide 1992-1995, centrado na luta dos habitantes de Sarajevo durante o cerco da cidade.
✔️Rua Ferhadija, centro da acção na época do império austro-húngaro, e hoje continua a ser uma das principais vias da cidade e a rua mais comercial.
✔️Bazar coberto Gazi-Husrevbey.
✔️Catedral Católica, em frente da qual se podem ver as “Rosas de Sarajevo”.
✔️Rua Obala Kulina Bana, corre ao longo da margem norte.
✔️Câmara Municipal de Sarajevo.
✔️Ponte Latina.



Não podíamos ir à Bósnia e não visitar o Una Park, o maior e mais recente parque nacional da Bósnia e Herzegovina. Há duas zonas do parque, nós visitamos Strbacki Buk, na fronteira com a Croácia. Todo o caminho percorrido de carro neste parque natural é incrível, o rio tem uma cor azul turquesa maravilhosa, apetece parar constantemente para fotografar cada canto. Os últimos 8 km até ao ponto alto deste parque (bilhete 3.50 eur) , a cascata de Strbacki Buk, são em terra batida. Esta cascata imponente tem 25 m de altura, no rio Una. Vimos grupos a fazer rafting, e alguns instrutores saltam do cimo da cascata e atiram os barcos cá para baixo também. Ali junta-se toda a gente a tirar fotos e a filmar.


ESLOVÉNIA
Como sempre consultamos o Park4night para escolhermos onde ficar. Queríamos visitar Liubliana, mas como de costume, ficar nas redondezas e depois deslocarmo-nos para a cidade de transportes. Apareceu-nos então vários símbolos de “tractores” e decidimos experimentar. Vimos as fotos, lemos os comentários e pareceu-nos uma experiência altamente. Arriscamos! Chegamos lá e ficamos maravilhados, o que era então aquilo? Era uma quinta de um casal que deixava a malta pernoitar lá, davam água e electricidade, e vendiam produtos da quinta (só comprávamos se quiséssemos!). Melhor ainda, ficava a 5 min da estação de comboios. Ficamos lá 3 dias, com todas as comodidades que precisávamos, compramos pão quentinho feito pela senhora, ovos, tomates, batatas, vinho, tudo produzido ali na quinta. Não é maravilhoso?
Link Spot – http://park4night.com/lieu/116569/Overnight


De comboio até Liubliana são uns 30 minutos. A cidade é pequena, sem nada preparado começamos a caminhar, a perdermo-nos pelas ruas, e rápido nos apaixonamos por esta cidade que nem parece uma capital europeia de tão tranquila que é. Mais do que tranquila, é organizada, limpa e bonita! Fizemos a caminhada até ao castelo, que são uns 20 minutos a subir e no topo a vista para a cidade é absolutamente maravilhosa.

Pusemo-nos à estrada para o Lago Bled e no caminho vimos um casal a pedir boleia e … paramos! Iam exactamente para o mesmo local do que nós. As imediações do lago são completamente caóticas (e a pagar), pelo que tivemos que deixar a Pingu mais longe no parque de estacionamento do supermercado Mercator Park. Aqui, em vez de cada um ir para o seu lado, decidimos dizer-lhes para deixarem as mochilas dentro da Pingu e almoçarem connosco junto ao lago. Afinal viajar também é isto, conhecer pessoas, ouvir histórias. Assim foi…fomos caminhar junto ao lago e acabamos a almoçar na relva, umas coisas que compramos no supermercado. Um piquenique maravilhoso, uma vista incrível, companhia altamente, e estivemos ali horas a ouvir as peripécias da viagens deles e a contar as nossas. A companhia era tão boa que planeamos mais uns dias juntos e ganharam umas noites num hotel de 1 milhão de estrelas (a Pingu claro!).


O campismo selvagem é completamente proibido na Eslovénia, pelo que tivemos alguma dificuldade em encontrar lugares para dormir, pois todos os comentários que líamos na app, a malta tinha sido incomodada pela polícia. Numa das noites decidimos pernoitar no meio de uma floresta, onde dificilmente alguém nos encontraria, noutra noite pedimos à gerente de um supermercado para pernoitar no parque de estacionamento, e como é privado, a polícia não pode chatear.
Seguiu-se o Lago Bohinj, com uma cor impressionante, paisagem maravilhosa e menos frequentado que o anterior Bled. Ali provamos comida típica eslovena no Restaurante Pod Skalco.
Tínhamos delineado mais ou menos uns pontos a ver na Eslovénia, mas neste país o mais bonito é mesmo deixarmo-nos ir e apreciarmos as paisagens. Tudo muito verde, prados enormes, casinhas em madeira com floreiras de imensas cores. Que país tão bonito e que paz se sente aqui! Foi então que nos deparamos com esta vila encantadora, Sorica, que é o exemplo da beleza eslovena.

Lago Bohinj

Sorica
Uns seguidores nossos espanhóis enviaram-nos mensagem e vieram ter connosco a Modrej, passamos de 4 pessoas para 6 e a festa estava feita. Houve alheira portuguesa, chouriço espanhol, cerveja eslovena, conversas boas … que momentos fantásticos ali passamos. Era altura dos franceses seguirem o seu caminho e continuamos com os espanhóis para a zona do Rio Soca. De forma a evitarmos visitas da polícia, decidimos ir para o Camping Rio Soca (15 eur por pessoa/noite). O camping era brutal, rodeado por montanhas, paisagens incríveis, super selvagem, nem parecia que estávamos num camping. Dali visitamos a ponte suspensa sobre o Rio Soca e a cascata Kozsjak. Fizemos uma caminhada pelo vale, com o incrível rio azul turquesa ao nosso lado.
Vale tanto a pena visitar a Eslovénia! Para nós, um dos países mais bonitos desta viagem.

Modrej

Rio Soca
